Quem pode com a super mulher? Nem mesmo as mais ferrenhas feministas dos anos 60 poderiam prever a grande enrascada que viria a ser a tal igualdade de direitos com os homens... sim, mas esqueceram-se de também exigir a igualdade de deveres e responsabilidades. O macho provedor tem o dever de ... prover, e só! Nada de ser o cozinheiro, nem o faxineiro, nem o educador dos filhos, cuidar das roupas da casa ...nem pensar, nada de preocupação com a forma física (barriga masculina é calo sexual). Também nada de levar os filhos ao médico, ou deixá-los na escola, não... ele só tem de prover o lar dos bens de subsistência e prover a mulher de algum sexo (com ou sem qualidade, quer lá saber!). O homem moderno trabalha fora e, quando chega à casa está cansado, precisa ser servido... acho até muito justo, a sério! Mas por que a mulher, que também trabalha fora (colabora com o orçamento doméstico), e cansa igual ao homem, ao chegar à casa tem a obrigação (de super mulher que é) de enfrentar sua segunda jornada de trabalho, lépida e fagueira, fresca como uma flor recém colhida, cheia de alegria e boa vontade e, ao final da jornada, estar linda e loira para cumprir com seu "débito marital" (fogosa e bem disposta, como nos porno vídeos do youtube).
POR QUE FIZEMOS ISSO CONOSCO MESMAS? Ninguém nos obrigou a sermos SUPER coisa nenhuma, nós é que nos exigimos assim. Ser apenas humana, para uma mulher não basta... Quem disse que teríamos que ser assim? Nós é que queremos controlar tudo e os nossos homens ADORARAM isso, e passaram a cobrar de nós o que nós mesmas nos propusemos... Agora temos que reverter esse processo, dividir para somar. Creio que a família terá muito mais sucesso e bom proveito de uma reavaliação nos valores que se estabeleceram ao longo dos 50 anos que nos separam da "Revolução Feminista" - foi revolução sim, posto que mudou as bases dos relacionamentos e redefiniu os papéis de cada indivíduo do casal. Mas, com toda a certeza, não foi nada feminista, não melhorou em quase nada a nossa vida, antes, pelo contrário, tirou-nos a coroa de rainha do lar (isso foi muito bom) e colocou-nos acorrentadas à tal da perfeição (isso é coisa de mulher!) e passamos a almejar sermos SUPER MULHERES, defensoras dos frascos (de antidepressivos) e comprimidos (para dormir, para acordar, para fortificar etc.).
Queridos, acho que hoje não estou nos meus melhores dias...
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