terça-feira, 24 de março de 2009

PROTEÇÃO CONTRA O FANTASMA

Hoje eu bem gostaria de acreditar em super-heróis, guerreiros do bem. Durante a minha vida tenho lutado contra fantasmas que insistem em assombrar meus dias. O pior deles é vulgarmente conhecido pela alcunha de SOLIDÃO. Muitas vezes a solidão é muito bem vinda, quando estamos no aconchego do nosso lar, arrumando os pensamentos, ou fazendo a faxina semanal no apartamento, ou escrevendo no blog, ou assistindo um bom filme, enfim, quando estamos sem companhia, por opção. Esse tipo de solidão é super saudável (e eu gosto muito).
Fantasmagórico é a solidão experimentada na companhia dos entes mais queridos... como, por exemplo, com o marido. É muito chato a gente se sentir como se fosse uma parte da mobília. A gente está lá, mas não há interação. Não há comunicação, não há diálogo. Há apenas a presença física... muda, surda, estática. Ai, ai, ai... o que eu estou fazendo aqui??? Será que há algum super herói de plantão para dar um sova no meu fantasma?

domingo, 15 de março de 2009

ONDE MORA O AMOR?

Eis uma questão que suscita grandes discussões, nas conversas entre as mulheres, consoante a sua experiência (ou a falta dela), cultura, momento de vida.


Facto é que estamos sempre à procura desse tesouro, tão precioso, em todos os lados. Seja nas ruas, nas escolas, nas festas, nas férias, nos eventos culturais, no passado, no futuro... Mas, o quê realmente devemos procurar? Um belo rosto, um corpo bem proporcionado, uma inteligência excepcional, a elegância natural, o estilo clássico (ou intelectual, ou desportivo, ou seja lá o que), um sensitivo, um machão, um "playboy"... whatever ...
Talvez, o que devemos procurar é saber:
1º) Quem realmente somos;
2º) Do que precisamos para sermos felizes (ou do que não precisamos);
3º) Depois de definirmos os dois itens acima, passamos então a um critério de escolha. Bem sabemos que perfeição não existe, logo, tratemos de descartar os "príncipes encantados". No final das contas, na busca do companheiro vamos procurar definir, dentre as fraquezas do ser humano, quais as que nós conseguimos conviver e quais as que não conseguimos suportar. Por exemplo: alguém muito inseguro não deveria investir numa relação afectiva com outro alguém que fosse muito namorador; parece lógico na teoria, mas na prática... quem resiste a um galanteador? E respondo eu: só alguém que possui boa auto estima (equivale dizer » auto conhecimento).
Resumindo e concluindo: o amor mora, pasmem, DENTRO DE NÓS. ! ? É isso mesmo! Não conhecem a máxima que diz: "Antes de amar alguém (e ser correspondido) é imprescindível, amar (muito) a si próprio."
Quando amamos a nós mesmos, também respeitamos as nossas falhas, as nossas limitações e, da mesma forma, aprendemos a dar limites aos avanços de outrem. Somos capazes de investir em relacionamentos viáveis e saudáveis. Podemos modificar em nós mesmos quase tudo o que nos impede de evoluir, mas, só se for da nossa própria vontade. Por exemplo: se sou tímida, e isso realmente me incomoda e me impede de ser feliz, eu posso procurar meios de melhorar esse aspecto da minha personalidade (psicoterapia, aconselhamento, leitura do tipo auto ajuda, etc.).
Importante é saber que na busca da felicidade num relacionamento afectivo, só contamos com mudanças em nós mesmos (as que quisermos e nos forem convenientes), pois o outro jamais mudará qualquer comportamento por nós, a não ser que seja da vontade própria.


sábado, 7 de março de 2009

AMOR DÁ TRABALHO!

Hoje estive pensando em como é complicado o casamento. Quando a gente encontra o companheiro "ideal" (ah, as fantasias femininas!!!), o que fazemos? Investimos forte e fundo para o desfecho do tipo "Felizes Para Sempre", que, no dialecto emocional feminino quer dizer: CASAMENTO. Bem ... depois da tal lua de mel, aos poucos, as máscaras caem... o quotidiano se encarrega de mostrar todos os aspectos menos interessantes dos dois cônjuges e, esta sim, é a prova de fogo do nosso AMOR. Amar aquele príncipe charmoso, sempre cheiroso, bem vestido, sempre interessado em ouvir o que temos a dizer, sempre bem humorado, todo sorrisos e carinhos... ah, minha santinha, é suuuper-fácil! Quem não amaria um sujeito desses, hein? Dificuldade nenhuma! Só que tudo (e todos) tem um LADO B, aquele menos popular, que por mais que tentemos esconder, disfarçar, mais dia-menos dia, acaba por revelar-se. Nosso querido também apaixonou-se por uma mulher sempre linda, cheirosa, sorridente, bem-disposta, interessante. Mas, o coitado muitas vezes chega à casa e encontra uma mulher-a-dias (= faxineira, no Brasil), descabelada, com as pernas peludas e axilas idem, vestida de alguma roupa que em nada favorece as formas, cheirando a tempero de bife... Well... se meu marido tivesse me conhecido assim, garanto que nem tinha me olhado duas vezes (não se engane, o seu também teria feito o mesmo!). Nem digo nada sobre a questão da Lei da Gravidade, que, com o passar do tempo, "desmorona" a melhor parte do nosso LADO A... a Natureza é mesmo injusta connosco nesse aspecto, mas... em contrapartida, torna-nos mais doces, mais compreensivas, mais sábias.
Minhas queridas sisters in arms, casar é a parte mais fácil. Difícil é manter o casamento e a saúde do relacionamento. É facto que muita gente já não acredita na instituição (casamento), mas não é disso que trato neste texto. Estou a falar de relacionamento amoroso, um sentimento (mútuo) que uniu duas pessoas (que compraram o bilhete para uma viagem pela vida a fora, juntos). O sonho de felicidade só é possível com muito esforço e trabalho para cuidar do AMOR como quem cuida de um bebé. É preciso alimentá-lo, cuidar da higiene (limpar xixis, cocós e vómitos), ensiná-lo a caminhar, a falar, a se comportar nas diversas situações da vida, vê-lo crescer e se desenvolver. Sempre com muito carinho e atenção, respeitando o outro e, também exigindo respeito devido.
O AMOR bem pode ser como uma bela braçada de rosas:
Lindas e perfumadas. Cheias de espinhos. Muito frágeis, murcham sem água. Acaso estejam em solo, precisam de podas nos tempos certos, e fertilizantes na dose e momento adequado. Mas, mesmo quando as rosas colhidas envelhecem, perdem o seu viço e murcham, ainda assim, se forem bem tratadas, permanecem com toda a sua história dentro de um livro, assinalando algum belo momento de vida.
BOM FIM DE SEMANA!!!

SEJA BEM VINDO(A)!

O Pensamentos Soltos é uma casa do bem. Não vendemos nada, não representamos nenhuma empresa nem produto, apenas existimos para proporcionar um "passeio" em um mundo de assuntos presentes na vida e na net. Não pretendo nada além de soltar o pensamento. Aceito críticas, sugestões, dicas, mas ignoro pensamentos maléficos, ok? Visite, fuxique, deixe seus pensamentos (se quiser) e seja muito feliz!!!

Quem sou eu

Minha foto
Rio de Janeiro, RJ, Brazil
Sou alguém em constante reciclagem, renovando a alegria de viver cada dia (sim, porque é impossível ser feliz todos os dias...), saboreando cada momento, repensando as minhas certezas para, quem sabe, abrir minha mente a novos pensamentos (tese...antítese...nova tese).

PENSAMENTO DA HORA:

VIVER É DESENHAR SEM BORRACHA.
Millor Fernandes

MEUS ESTUDOS

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