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Tão fácil é, ao fim do ano, fazer planos para o próximo! Conferir erros e acertos, prometer por em prática a dieta, e também a organização dos papéis (e do armário, da despensa, do orçamento doméstico, da cabeça, do coração...). A gente sempre tem mil coisas para mudar, seja no jeito de estar, no jeito de tratar os problemas, na forma de encarar as dificuldades, é ou não é? Mas, o que será que impede tanta gente (eu inclusive) de realmente realizar tais mudanças, tão necessárias, para melhorar a VIDA? Será medo do fracasso? Ou do sucesso? Será preguiça? Pode até uma combinação de todas, mas penso que mudar é que é muito difícil... mas não impossível! Custa muito perceber que o que pensamos ser O CERTO, afinal, não funciona. Repensar prós e contras, custo e benefício em prol de uma vida mais feliz (isso dá um trabalho danado!). Ok, então vamos mudar para melhorar a qualidade de vida.
O sucesso da empreitada vai depender do que nos pode influenciar para mudar. Se for por amor, em geral, enfrenta-se a dificuldade porque o apelo é quase imperativo (falo do amor por outrém). Então, porque eu não posso entender que o amor (esse sentimento fantabolástico que impulsiona o mundo) também pode ser para mim o mote facilitador? Mas, tem que ser um tipo de amor específico, o AMOR PRÓPRIO. Aí, meus amigos, a coisa complica... Só dá certo se acreditarmos na premissa de que só seremos amados na nossa plenitude se, e somente se, antes de tudo, amarmos a nós mesmos. Não mais ser a sombra do outro, chega de ser uma referência (a mulher do..., a namorada do...). Então vem a primeira dificuldade: definir quem sou, quem é essa primeira pessoa do singular... Quem eu vejo no espelho? Quem eu gostaria de ver nesse espelho? Onde se meteu a identidade dessa 1ª pessoa do singular? É preciso resgatar a individualidade... voltar a gostar de mim... Eu sei que sou uma pessoa legal, boa amiga, leal, sincera (talvez um pouco demais), amorosa, carinhosa, alegre, easy going etc. e tal.
Já não me interessa onde, quando ou porque eu me perdi de mim, tenho coisas mais importantes para pensar e fazer. Fazer mudanças... jogar fora sentimentos fora de validade, doar mais tempo para quem precisa (e merece), encaixotar tudo o que tem importância (recordações boas, perfumes inspiradores, sonhos do futuro, sonhos...), tudo vai caber um uma pequena caixa, tenho certeza. Vai haver muito para limpar, muito lixo, muita poeira tóxica (recentimentos são venenos!). Não quero mal a ninguém, apenas preciso cuidar mais da minha pessoa... eu mereço!!!
Já encontrei minha identidade, mas a foto está tão encardida, pelos anos de abandono... vou continuar a limpeza do que for preciso (auto estima), estou investindo no resgate da auto imagem (reeducação alimentar + atividade são imperiosas). Agora, desculpem-me, mas tenho muita coisa para organizar.
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