Eis uma questão que suscita grandes discussões, nas conversas entre as mulheres, consoante a sua experiência (ou a falta dela), cultura, momento de vida.
Facto é que estamos sempre à procura desse tesouro, tão precioso, em todos os lados. Seja nas ruas, nas escolas, nas festas, nas férias, nos eventos culturais, no passado, no futuro... Mas, o quê realmente devemos procurar? Um belo rosto, um corpo bem proporcionado, uma inteligência excepcional, a elegância natural, o estilo clássico (ou intelectual, ou desportivo, ou seja lá o que), um sensitivo, um machão, um "playboy"... whatever ...
Talvez, o que devemos procurar é saber:
1º) Quem realmente somos;
2º) Do que precisamos para sermos felizes (ou do que não precisamos);
3º) Depois de definirmos os dois itens acima, passamos então a um critério de escolha. Bem sabemos que perfeição não existe, logo, tratemos de descartar os "príncipes encantados". No final das contas, na busca do companheiro vamos procurar definir, dentre as fraquezas do ser humano, quais as que nós conseguimos conviver e quais as que não conseguimos suportar. Por exemplo: alguém muito inseguro não deveria investir numa relação afectiva com outro alguém que fosse muito namorador; parece lógico na teoria, mas na prática... quem resiste a um galanteador? E respondo eu: só alguém que possui boa auto estima (equivale dizer » auto conhecimento).
Resumindo e concluindo: o amor mora, pasmem, DENTRO DE NÓS. ! ? É isso mesmo! Não conhecem a máxima que diz: "Antes de amar alguém (e ser correspondido) é imprescindível, amar (muito) a si próprio."
Quando amamos a nós mesmos, também respeitamos as nossas falhas, as nossas limitações e, da mesma forma, aprendemos a dar limites aos avanços de outrem. Somos capazes de investir em relacionamentos viáveis e saudáveis. Podemos modificar em nós mesmos quase tudo o que nos impede de evoluir, mas, só se for da nossa própria vontade. Por exemplo: se sou tímida, e isso realmente me incomoda e me impede de ser feliz, eu posso procurar meios de melhorar esse aspecto da minha personalidade (psicoterapia, aconselhamento, leitura do tipo auto ajuda, etc.).
Importante é saber que na busca da felicidade num relacionamento afectivo, só contamos com mudanças em nós mesmos (as que quisermos e nos forem convenientes), pois o outro jamais mudará qualquer comportamento por nós, a não ser que seja da vontade própria.
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